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A Fimose e os problemas para população masculina.

O termo fimose parece ser bem popular, no entanto quando presente em algum membro da família gera várias dúvidas, medos e tabus. Por definição a Fimose é a dificuldade ou até impossibilidade de expor a glande ou cabeça do pênis para o meio externo, pois o prepúcio ou pele do pênis, tem um anel de estreitamento que impede esta exposição de forma adequada para higiene. Nos primeiros meses de vida, existe uma aderência natural do prepúcio à glande devido a falta de exposição da glande ainda durante o desenvolvimento fetal no útero da mãe. Esta aderência está presente em aproximadamente 90% dos meninos ao nascer e durante os primeiros anos de vida, com o auxílio dos pais e dos cuidadores e orientação dos pediatras e urologistas este problema tende a desaparecer e aos 3 anos de idade apenas 20% das crianças precisará de uma cirurgia para correção da fimose.

A fimose traz problemas aos homens não somente durante a infância mas também na fase adulta, gerando desconforto, dor, fissuras e até feridas no pênis após as relações sexuais. Em pacientes diabéticos este problema se intensifica devido ao acúmulo de secreção com grande quantidade de glicose, além da humidade aumentada na área entre o prepúcio e a glande. Estes pacientes formam fissuras e tem associação com balanites por fungos, exigindo um tratamento específico com antifúngicos orais e tópicos previamente a correção da doença inicial(fimose).

As principais causas da fimose são assaduras e cicatrizes que retraem a pele, deixando o anel do prepúcio mais estreito. A Falta de higiene peniana adequada pode ser responsável pela incidência de inflamações ou infecções que deixam a abertura do prepúcio mais estreita, chamadas de postites ou balanopostites.
A melhor maneira de evitar este tipo de problema é realizar uma higiene local adequada com água e sabão neutro. Os exercícios de exposição da glande podem ser orientados pelos médicos assistentes com o uso de pomadas compostas por hialuronidase, com o intuito de romper as aderências entre a pele e a glande, além da dilatação do anel fimótico. É claro que nem todos os casos são indicados este tipo de tratamento e para definição adequada do tratamento o médico deve ser consultado. Como forma de tratamento definitivo alguns pacientes devem ser submetidos diretamente aos procedimentos cirúrgicos denominados de Postectomia ou Circuncisão que consiste na retirada do anel de estreitamento e parte da pele que recobre o pênis. Este último termo é mais utilizado em alguns pacientes por motivos religiosos, como acontece com os Judeus aproximadamente no oitavo dia de vida.
As cirurgias normalmente são realizadas com anestesia local e sedação anestésica gerando um maior conforto aos pacientes e também a equipe médica, no entanto na fase adulta pode ser praticada apenas com anestesia local(na base do pênis). A recuperação é rápida e usualmente os pacientes retornam para casa no mesmo dia da cirurgia, exigindo apenas cuidados de higiene e repouso adequados.
Dentre os problemas mais graves causados pela fimose, está o câncer de pênis, doença normalmente de caráter agressivo e mutilador, gerando consequências psicológicas aos homens acometidos. A associação da fimose com o HPV(Papilomavírus Humano) é um fator predisponente para o desenvolvimento do Câncer de Pênis e estudos científicos mostram uma vantagem expressiva entre os homens que foram submetidos a cirurgia de postectomia como forma de evitar o desenvolvimento desta doença e outras doenças sexualmente transmissíveis.